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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

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Pensamentos aleatórios - Sobre não ser popular

 

 Lá estou eu participando de um concurso, onde a foto mais curtida leva um ensaio fotográfico na faixa, eu só participei, porque sempre quis fazer um ensaio, mas nunca sobra grana. Aí pensei: "Porque não, né? Quem sabe dessa vez eu consiga!" Pois bem, hoje eu fui lá conferir e minha foto tem quase 90 votos, enquanto as de 2 meninas tem quase 300. Não desmerecendo as outras meninas, mas eu escolhi a minha foto com esmero, para ter mais chances de ganhar, lógico que sei que eu não sou aquilo tudo de beleza, mas nessa foto eu estou bonita e bem produzida rsrs. Eu não gosto de ficar pedindo pros outros curtirem, parece que estou mendigando, e não é o caso, eu realmente quero muito ganhar um ensaio, tenham certeza de que, se eu pudesse pagar por um, já teria feito há tempos, sem pedir nada para ninguém. Mas essa não é minha realidade, então eu apelo para esses concursos, mesmo sabendo que eles não são justos, pois sempre ganha quem é popular e tem zilhões de fãs, não a foto mais bonita. Isso me fez pensar: na época da escola, eu sempre fui aquela que era escolhida por último em qualquer coisa que fizesse; nunca ninguém disputou minha companhia; eu sempre fui a que não fazia diferença. Eu nunca fui popular. É um pouco triste quando se para pra pensar que sua ausência não é notada por quase ninguém, é como se você de certa forma, não existisse. Dá até para entender porquê algumas pessoas cometem o suicídio: as vezes fica insuportável essa sensação que você estaria melhor morto e que ninguém ligaria pra isso. Eu já tive dias assim ( e que fiquem lá no passado), mas eu sou muito covarde pra isso, pois tem que ser corajoso para deixar tudo e todos para trás e tirar a própria vida. Vida a qual você não pediu, mas seus pais sim (na maioria das vezes). Pra mim,  a gente só precisa de alguém que precise da gente; alguém que vai sentir nossa falta quando não conversar com conosco; que vai pensar na gente quando ver algo que gostamos; alguém que vai nos ligar ou mandar mensagem só para saber se estamos bem. Ser popular é legal, mas saber que tem alguém que se preocupa (e gosta) de verdade com a gente é muito mais.


2 comentários:

  1. Compartilho se seus pensamentos quase que por completo. Sei o quanto faz falta não se sentir de certa forma acolhida. E só por que é nossa escolha não se alterar para ser melhor aceita, que sofremos a reclusão dos grupos populares.. ser igual é muito fácil... ser você mesma tem um preço alto nem sempre notado.....

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  2. Minha primeira vez aqui no seu blog e já fiquei apaixonada!

    Pelo seu post deu para perceber que eu passei pela mesma coisa que você. Na minha infância, além da sensação de não fazer falta, quando as pessoas lembravam da minha existência era para fazer insultos com a minha aparência. Acho que não era nem a ausência de amigos que me incomodava, mas sim esse desrespeito com a minha aparência.

    Desde meus 11 anos que me visto e me comporto do jeito que hoje sou. Felizmente esses acontecimentos na minha vida, apesar de me fazer passar por psicólogo e pensar em suicídio (apesar de também ser covarde) me aumentaram como pessoa, como humano.

    Eu odeio falar sobre essas coisas, porque as pessoas tem a tendência de achar que "a carapuça lhe serviu" ou "você quer dar uma de coitada". Mas é difícil confiar em si mesmo quando se ouve as mesmas coisas desde que você nasceu. É como se aquilo se "enraizasse" na sua cabeça.

    Aprendi a cultivar os verdadeiros amigos e a família que a gente tem.

    Enfim, meu comentário é um pouco grande, mas sincero. De amiga. É um desabafo. Seu post foi um desabafo para mim também.

    Parabéns pelo blog!
    Um beijo

    madessy.blogspot.com.br

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